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MÍDIA

   

VIDA SEXUAL SAUDÁVEL

As disfunções sexuais masculinas e femininas podem trazer vários problemas na vida do casal. Saiba quais são as disfunções e como tratar os problemas para ter a vida sexual mais prazerosa.


Por Samantha Cerquetani

 

 

 

Revista Viva Saúde

Manter relações sexuais é fundamental para a saúde, e os benefícios vão muito além do prazer. Mas o que fazer quando acontece um bloqueio e o prazer torna-se um problema? Acredite, a disfunção sexual de homens e mulheres é mais comum do que se imagina. As causas são complexas, uma vez que a sexualidade humana é influenciada por questões culturais, religiosas, educação familiar, doenças físicas e mentais, entre outros fatores. O termo disfunção sexual designa qualquer dificuldade vivida por uma pessoa ou casal durante qualquer estágio de uma atividade sexual. Ocorrem distúrbios em todas as fases: desejo, excitação ou orgasmo. Não responder ao estímulo sexual pode acontecer em apenas uma fase, mas, geralmente, há o comprometimento das outras como consequência. De acordo com a coordenadora do Projeto Afrodite, ambulatório de sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Carolina Ambrogini, em um primeiro momento é preciso consultar um ginecologista ou urologista. “Mas eles são indicados apenas para questões mais simples, depois é recomendado procurar um médico que tenha alguma especialização em sexualidade”, afirma.

 

 

Disfunções masculinas

A ejaculação prematura (ou precoce) e a disfunção erétil são as duas queixas mais frequentes em relação aos problemas sexuais masculinos. Menos conhecida, a ejaculação retardada também se inclui nessa lista, todas elas impedem uma relação sexual satisfatória. A disfunção erétil ocorre quando eles têm dificuldade de obter e manter ereções para a penetração. O problema aumenta com a idade.

O tratamento varia de acordo com a causa e a gravidade do problema. Dentre as alternativas há modificação do estilo de vida e reposição hormonal, quando necessária. “Depois da avaliação, o paciente pode passar por psicoterapia, terapia medicamentosa oral, injeções penianas ou até mesmo cirurgia de prótese”, explica. Já a ejaculação precoce (ou rápida) é a incapacidade de controlar o momento em que se dá a ejaculação, ocorrendo em poucos minutos de penetração e às vezes, em segundos. O psicoterapeuta Marcelo Toniette explica que ela acontece devido a problemas psicológicos e pode aparecer desde a adolescência, acompanhar a vida toda e apresentar-se em episódios esporádicos. A educação repressora e negativa, o medo de ser surpreendido e punido, negação da identidade sexual e cansaço físico agravam o problema. O tratamento indicado é a psicoterapia.

 

 

Disfunções femininas

Os principais problemas femininos são: falta de desejo sexual, anorgasmia (não ter orgasmo), dispaurenia (dor ao ser penetrada) e vaginismo (contração involuntária da vagina, o que impede a penetração).

Segundo Carolina Ambrogini, as causas são complexas, e deve ser feita uma avaliação multiprofissional com psicólogos, fisioterapeutas e médicos para conseguir um diagnóstico completo e realizar um tratamento eficaz. De acordo com a fundadora e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) da Universidade de São Paulo, Carmita Abdo, pesquisas apontam que quase metade da população feminina brasileira tem alguma disfunção sexual. A maioria das disfunções femininas ocorre por motivos psicológicos. Para o psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), Oswaldo Rodrigues, as patologias mentais acontecem devido a pensamentos inadequados que resultam em emoções negativas e conduzem a um funcionamento antissexual. Muitas vezes, devido à criação repressora, a mulher acredita que não deve sentir prazer e pensa que está fazendo algo errado.


Conforme explica Carolina, um problema sexual acontece quando a mulher não consegue expressar-se e também por causa das dificuldades de relacionamento conjugal. Já entre os fatores orgânicos destacam-se: as doenças como o diabetes, que contribuem para a diminuição da lubrificação vaginal, assim como a queda hormonal ocasionada pela menopausa. Medicamentos para depressão ou para emagrecer também podem provocar o ressecamento vaginal ou causar queda na libido. Além disso, disfunções hormonais (tireoide e hipófise) podem atrapalhar o funcionamento do corpo e, como consequência, ocasionar disfunções sexuais. “Infelizmente, ainda não existem remédios que uma mulher possa usar para curar uma queixa sexual. A única alternativa é descobrir qual é o problema e procurar ajuda especializada”, afirma a especialista.

 

 

Procurar ajuda é o caminho


Quando o problema aparece para os homens, eles relutam na hora de procurar um especialista. Os principais motivos são vergonha e exposição. Já as mulheres primeiro procuram a opinião do seu ginecologista de confiança, mas não vão a fundo para tratar a disfunção, fingindo estar realizada com a vida sexual, o que pode acarretar problemas psicológicos. Os tratamentos comprovadamente eficazes são as psicoterapias focalizadas na sexualidade. São realizadas sessões de 50 minutos semanais com o homem ou a mulher que tem as disfunções, intercaladas com o casal. Nas consultas, o especialista orienta estratégias, e conduz à compreensão de como eles devem mudar seus pensamentos e como controlar as emoções que atrapalham o sexo. Para que isso ocorra, o diálogo e a cumplicida de do casal são itens fundamentais. “Se o casal procurar ajuda junto, os resultados são mais rápidos e com maior chance de sucesso. É importante conversar com a parceira(o) a respeito e buscar ajuda profissional logo em seguida”, afirma Carla.

Segundo Toniette, a pressão da sociedade só aumenta os problemas. A mulher acredita que tem a obrigação de sentir orgasmo em todas as relações e acaba inibindo os estímulos. Já os homens pensam que precisam ter ereções rígidas e a todo tempo, como se fossem máquinas. “É uma pena, pois o prazer fica restrito aos órgãos genitais.

A tendência de ambos saírem frustrados é grande. A penetração deve ser percebida como parte do conjunto de possibilidades da relação sexual, e não como exclusividade para que o sexo seja prazeroso e gratificante”, finaliza o psicoterapeuta.





Este conteúdo foi publicado, originalmente, pela Revista Viva Saúde





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(*) Consultor. In: CERQUETANI, Samantha. Vida sexual saudável. Viva Saúde, ed.103, São Paulo, Escala, p.46-50, novembro. 2011.  [20 nov. 2011].

 

 

 

 

DR. MARCELO TONIETTE | CRP 06/49357-4

Psicólogo, Psicoterapeuta e Terapeuta Sexual

Doutor e Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo - USP

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